Um dos objetivos do Seminário Integrador Eixo III é o
fortalecimento dos portfólios, qualificando a escrita em relação a autoria, as
evidências, as referências e aos argumentos do texto. É o momento de
refletirmos sobre o sentido do nosso portfólio. Para que o portfólio atinja
seus objetivos é preciso qualificar nossas postagens, tornando nossas reflexões
cada vez mais embasadas em nossas aprendizagens no PEAD e em nossas práticas
como educadoras. Mas o que faz uma postagem ser qualificada ou não
qualificada? Para que nossa escrita se torne qualificada é necessário que ela
siga alguns critérios e consiga:
2. Apresentar as ideias em ordem;
3. Partir de premissas confiáveis;
4. Usar uma linguagem clara e objetiva;
5. Evitar uma linguagem apelativa;
6. Usar termos consistentes.
Postagem Qualificada
Escolhi esta postagem como qualificada, porque considero este
texto uma reflexão não apenas ampla, mas profunda e instigante sobre o tema
sexualidade. Apesar do assunto estar diretamente ligado com a interdisciplina
de Desenvolvimento e Aprendizagem Sob o Enfoque da Psicologia é algo que diz
respeito à todas as interdisciplinas e se relaciona com nossa prática diária de
forma constante. É um texto reflexivo e autoral e está apoiado nas ideias de Freud
sobre a sexualidade. Eu uso o pensamento freudiano para reafirmar o que digo e
ao mesmo tempo como ponto de partida para qualificar minha escrita. Penso que
minha reflexão está articulada com as ideias do Pai da Psicanálise. As ideias são apresentadas de forma clara e fazem sentido baseadas
em premissas confiáveis e uso termos consistentes para fazer minha
argumentação. A linguagem utilizada nada tem de apelativa e para chegar a
conclusão final do texto eu utilizo evidências e argumentos convidam o leitor a
sua própria reflexão sobre o tema.
Postagem não qualificada
Esta foi uma postagem que poderia ter sido mais aprofundada. Eu poderia ter falado mais sobre o Manifesto dos Educadores do Século XX, sobre como ele surgiu, seus autores e suas intenções. Faltaram referências, argumentos e citações dos criadores do manifesto original. Eu poderia ter incluído links interessantes na postagem, além de referências bibliográficas sobre o assunto. Penso também que eu poderia ter falado de minhas experiências profissionais transformadoras ou não, trazendo minha prática para o tema e vice versa. De como os objetivos do manifesto podem ser trabalhados de forma prática. Eu poderia ter usado exemplos de escolas alternativas como a Escola da Ponte, em Portugal e A Escola dos Cinquenta, em Paraty, no RJ.
Esta foi uma postagem que poderia ter sido mais aprofundada. Eu poderia ter falado mais sobre o Manifesto dos Educadores do Século XX, sobre como ele surgiu, seus autores e suas intenções. Faltaram referências, argumentos e citações dos criadores do manifesto original. Eu poderia ter incluído links interessantes na postagem, além de referências bibliográficas sobre o assunto. Penso também que eu poderia ter falado de minhas experiências profissionais transformadoras ou não, trazendo minha prática para o tema e vice versa. De como os objetivos do manifesto podem ser trabalhados de forma prática. Eu poderia ter usado exemplos de escolas alternativas como a Escola da Ponte, em Portugal e A Escola dos Cinquenta, em Paraty, no RJ.
Postagem Reescrita
Manifesto dos Educadores do Século XXI
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova foi lançado na
década de 30 com o objetivo de defender o direto da escola pública, como uma
escola de qualidade, mais justa e igualitária para todos, sem privilégio de
classes sociais.
https://www.youtube.com/watch?v=Ybp6pzgLyQ8
O Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova faria sentido hoje?
Convocamos todos os setores da sociedade, o poder público, as universidades, as escolas, os educadores, pais e alunos para concretizar uma transformação efetiva no sistema educacional no Brasil. Precisamos de todos e estamos todos juntos nessa luta para transformar a educação brasileira e por um sistema educacional justo que tire do papel a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Acreditamos no poder transformador da escola e da comunidade escolar. Precisamos transformar a escola, para transformar a educação. Uma escola diferente é possível.
Foi pensando assim, que nosso grupo das quatro, composto pela Angela
Nunes, a Mara Barcellos,a Francyelle Fava e por mim,elaborou o Manifesto dos
Educadores do Século XXI. Pensando numa escola cidadã, na pluralidade das
infâncias, na formação continuada para os professores, no currículo subjetivo,
numa escola baseada na afetividade e na participação de todos.
- Escola cidadã
A comunidade escolar deixa
de ser passiva e passa a ser ouvida como um todo. Pais, professores e alunos
participam dessa construção.
- Pluralidade de infâncias
A escola precisa compreender
o significado de pluralidades que inclui culturas e vivências diferentes que
não podem ser ignoradas. Educar não significa anular.
- Formação dos professores
A formação dos professores
precisa ser continuada de forma que a prática possa ser a concretização da
teoria.
..
- Mudança universitária na formação dos professores
È necessária e urgente uma
coerência entre o que se aprende universidade e o que se pratica.
- Currículo Subjetivo
O aluno como sujeito ativo
na educação. O que o aluno precisa, o que o aluno quer aprender e o que é
necessário para o aluno aprender tem que estar no currículo. Escola quer dizer
comunidade. Não existindo uma única comunidade, não pode haver um currículo
único.
- Período Integral
Contraturno não significa
mudança e transformação. Período integral com uma educação integral de fato,
quer dizer autonomia da escola, com
a participação do aluno em todos os aspectos. Não basta manter o aluno na
escola oferecendo oficinas diferenciadas que são importantes, mas por si só,
não são o bastante, não se encaixam na realidade e servem como aprisionamento
da criança. Lutamos por uma escola que não mascare suas mazelas.
- Afetividade na escola
Não existe escola sem
afetividade. A escola está transformando a vida do aluno de alguma forma? Está
mudando a sua relação de vida, saúde, aprendizagem, ampliando suas perspectivas
e seu modo de ver e participar das coisas do mundo e da sua comunidade? A
escola é viva. Precisa ir além de seus muros físicos. Vamos não apenas abrir os
muros da escola para a comunidade, mas deixar entrar na escola essa comunidade.
Afetividade é ter perto. Precisamos conhecer a criança para entendê-la e
entendendo a criança poderemos educá-la. A educação não está lá. A educação
está aqui. A educação é o agora.
Experiências escolares alternativas
http://www.projetoancora.org.br/index.php?lang=port
http://extra.globo.com/noticias/educacao/educacao-360/conheca-escola-em-paraty-que-nao-tem-uniforme-provas-nem-divisao-de-disciplinas-17405353.html
http://educacaointegral.org.br/experiencias-internacionais/escola-da-ponte-radicaliza-ideia-de-autonomia-dos-estudantes/
https://www.youtube.com/watch?v=MtGyHzIafLc
Referências:http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo2/historia-infancias/manifesto/
Experiências escolares alternativas
http://www.projetoancora.org.br/index.php?lang=port
http://extra.globo.com/noticias/educacao/educacao-360/conheca-escola-em-paraty-que-nao-tem-uniforme-provas-nem-divisao-de-disciplinas-17405353.html
http://educacaointegral.org.br/experiencias-internacionais/escola-da-ponte-radicaliza-ideia-de-autonomia-dos-estudantes/
https://www.youtube.com/watch?v=MtGyHzIafLc
Referências:http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo2/historia-infancias/manifesto/
Nunes, (Des)encantos da modernidade pedagógica. In:500 anos de educação no Brasil. 2. ed. Belo Horizonte. Autentica, 2000.
Varela, Julia;Alvarez - Úria, Fernando. A maquinaria escolar. Teoria e educação. Porto Alegre,1992.
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