No último bloco proposto pela interdisciplina Corporeidade – Epistemologia do Viver e Aprender discutimos as percepções de Corporeidade em diferentes culturas. Neste módulo o conteúdo nos fez refletir sobre corpo, cérebro, sociedade, estímulos ambientais, aprendizagem, afetividade e conhecimento, sobretudo na forma como tudo isso está interligado.
Esse entendimento de que somos soma e não pedaços que podem ser separados faz com que possamos retomar nosso papel na construção do conhecimento, nossa e de nossos alunos. Se somos tudo aquilo que nos constitui também somos aquilo do que constitui nossa vida e experiência escolar. É aí que estão as regras que cada um de nós estabelece para construir aprendizado.
A consciência de si, do outro, do mundo e das coisas do mundo acontece pela exploração das experiências e do estímulo à curiosidade, aonde errar não é errado e o planejamento faz parte do ato reflexivo. É a através da relação corpo, mundo e existência que os seres humanos se constituem. Perceber o corpo faz perceber a própria existência e o mundo.
É importante que pensemos em afetividade não apenas como conceito de carinho, mas sobre tudo aquilo que nos afeta:
“Afeto diz respeito àquilo que afeta, ao que mobiliza, por isso reporta à sensibilidade, às sensações. Podemos, ainda, referir afeto como ser tomado por atravessado, perpassado, quer dizer: afetado. Esse atravessar, perpassar é o que propriamente dá o caráter de afecção.” (Gomes & Mello, 2010, p.684).
REFERÊNCIAS:
GOMES, C. A. V.& MELLO, S. A. (2010). Educação escolar e constituição do afetivo: algumas considerações a partir da Psicologia Histórico Cultural. Perspectiva, 28(2), 677-694.
RESTREPO, L. C. O Direito à Ternura. Petrópolis: vozes, 1998.
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