Não pude estar presente
na primeira aula presencial e sei que perdi uma aula importante, pois a
primeira aula é sempre um ponto de partida. Andei meio sem leme pelo mar, mas
conversando com as colegas e confesso, espiando os blogs de escritas que
admiro, além de ler as instruções da interdisciplina de Seminário Integrador
VII, estou assumindo o comando do meu barquinho. O estágio se aproxima e nada
mais lógico que aprofundemos nossos estudos e práticas pedagógicas. Ainda não
sei onde farei meu estágio e essa tem sido minha maior preocupação.
O curta “Escola Democrática”, exibido na aula presencial, nos convida a refletir sobre o que são
verdadeiramente escolas democráticas. Democracia implica em participação coletiva,
em diversidade e em possibilidades. Sabemos que a democracia no cotidiano
escolar parece impossível por vezes, mas sabemos também, que a partir da forma
como pensamos nossa escola e como a praticamos, uma nova escola é possível. Essa
escola aberta ao novo inclui o saber do aluno na aprendizagem e repensa
currículos, ambientes de aprendizagem, avaliações e planejamentos estáticos.
Na EMEI Tio Barnabé,
onde trabalho, estamos discutindo nossos espaços através do nosso PPP.
Aprendemos com o tempo que não adianta querer rever o PPP apenas em sua escrita
e todo ao mesmo tempo. Decidimos então que reconstruiremos nosso PPP aos poucos
e escolhemos os espaços para começar. Tem sido incrível ver a forma como pequenas
mudanças no ambiente podem propor novos desafios para as crianças e para nós
mesmos. Algumas propostas simples como criar ambientes com panelas, utensílios
de cozinha, dinossauros, carros e bonecas, banheiras, elementos naturais e sonoros
têm sido um convite ao brincar e aprender. Ouvir as crianças nesse processo ouvir
as crianças foi fundamental. O que são brinquedos de pátio? Apenas sucatas,
baldinhos e pazinhas? Do que as crianças querem brincar no pátio? Ouvir o aluno
é requisito fundamental para a Escola Democrática.
ResponderExcluirAssumir o comando do nosso barquinho? Sempre Kátia! Sempre! Ouvir os alunos? Sempre! Alunos de qualquer idade. Aliás, venho falando isso há algum tempo: É preciso ouvir as pessoas. Estamos numa fase que as pessoas estão precisando ser ouvidas, cada vez mais. Empatia! Se colocar no lugar do outro. Escutar e respeitar, ... Coisas que humanos precisam se empenhar cada vez mais a fazer. Segue escrevendo Katia que estou por aqui te acompanhando. Abraço, Betynha (Tutora PEAD2UFRGS - SI VII)