Em
novembro de 2018 fiz uma postagem falando sobre a questão da inclusão na
Educação Infantil “A polêmica da necessidade
do laudo”, que fala não apenas da realidade da inclusão, mas dos problemas que
envolvem este assunto tão delicado envolvendo muitos ângulos de abordagem e
experiências pessoais.
Para
a família há sempre um sentimento de divisão entre o amor e a negação. Para a
escola sempre uma insegurança de como lidar com a questão. Para o professor
pouco ou nada de apoio. Para a criança a garantia de vaga e o reconhecimento da
LBI (Lei Brasileira de Inclusão) que traz o entendimento de que deficiente não
é a criança, mas os espaços deficientes para incluir a todos. Encerro
a postagem falando sobre a necessidade da escola em rever conceitos de
estrutura de trabalho, mas hoje passado apenas um ano penso diferente e muito
sobre o assunto.
Embora as condições da Educação Infantil ainda não sejam ideais, planejar para todos de fato é o que realmente faz a diferença em relação à inclusão. O fato é que a inclusão é uma realidade e apresenta uma nova concepção de educação, em que todos, com deficiência ou não, aprendem pela interação e pela diversidade. A inclusão faz com que a maquinaria escolar, programada para aceitar a padronização do sujeito, reconheça a singularidade do sujeito. É um avanço, uma transformação na maneira de pensar e fazer a educação e educar leva tempo.
Se um dos grandes trunfos da LBI é a mudança no conceito de deficiência, que antes era entendida como condição das pessoas e agora se compreende como situação dos espaços físicos e sociais), que não estão prontos para receber as pessoas, é bom lembrar que a escola é um desses espaços e precisa se transformar, de fato, em espaço de inclusão. Os espaços, as metodologias e material humano e pedagógico das escolas devem ser estruturados para acolher e educar a todas as crianças. Se ainda não são é preciso que atravessemos as pontes que distanciam a intenção da prática.
Embora as condições da Educação Infantil ainda não sejam ideais, planejar para todos de fato é o que realmente faz a diferença em relação à inclusão. O fato é que a inclusão é uma realidade e apresenta uma nova concepção de educação, em que todos, com deficiência ou não, aprendem pela interação e pela diversidade. A inclusão faz com que a maquinaria escolar, programada para aceitar a padronização do sujeito, reconheça a singularidade do sujeito. É um avanço, uma transformação na maneira de pensar e fazer a educação e educar leva tempo.
Se um dos grandes trunfos da LBI é a mudança no conceito de deficiência, que antes era entendida como condição das pessoas e agora se compreende como situação dos espaços físicos e sociais), que não estão prontos para receber as pessoas, é bom lembrar que a escola é um desses espaços e precisa se transformar, de fato, em espaço de inclusão. Os espaços, as metodologias e material humano e pedagógico das escolas devem ser estruturados para acolher e educar a todas as crianças. Se ainda não são é preciso que atravessemos as pontes que distanciam a intenção da prática.
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