Na postagem Filosofia da Ética na Educação, publicada em 17 de setembro de 2017, falo sobre conceitos de
individualidade e coletividade. A postagem é uma reflexão sobre o conceito de
ética e a forma como tratamos esta questão na educação na Educação.
Individualidade e
coletividade não são conceitos antagônicos. Viver e conviver são verbos e ações
conjugados e compartilhados conjuntamente em nossa rotina como humanos. Nosso desafio
como professores está em provocar reflexão sobre essa relação entre o que é particular
e singular e o que é social e coletivo. Essa reflexão constante é a essência
nessa arte do viver e conviver. Muitas vezes, esquecemos que educar para a
moral é diferente de educar para a ética. Impor regras de convivência é
completamente diferente de conversar e refletir sobre. Conhecer nossos alunos e
respeitar suas singularidades pode ser o começo para educar para a ética não
apenas em pensamento, mas em transformação. A educação para a ética não pode
ser traduzida como a obrigação da ética. Não basta obrigar a fazer o que é
certo. Nosso objetivo como professores deve ser o de educar para a compreensão,
pensamento e ação do que é certo e bom para o eu e para o outro. A educação da
ética não começa pela cobrança da ação e do resultado, começa pela autonomia,
pelo respeito à identidade e à diversidade, pela escolha, começa pela liberdade
já dizia Sartre:
“A liberdade é o fundamento
de todos os valores.” (Jean Paul Sartre)
Referências:
HERMANN, Nadja. Texto “A
Aprendizagem na Arte de Viver.”
TIBURI, Márcia. Vídeo “Ética
e Filosofia.”
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