sábado, 30 de novembro de 2019

As flores de plástico não morrem


Em outubro de 2017 fiz a postagem “Sementes de Aprendizagem", onde uso uma visita da EMEI Tio Barnabé ao Planetário, como pano de fundo, para falar sobre as diferenças entre a escola auditório e a escola laboratório, tema da palestra do professor Fernando Becker “- Escola – Mais Laboratório e Menos Auditório”, sobre a função e o objetivo da escola.
A escola laboratório conjuga basicamente os verbos repetir e copiar. Neste modelo de escola, que infelizmente se repete continuamente, o aluno se torna incapaz de pensar, decidir, transformar, questionar, inventar, decidir e refletir.
A escola laboratório ao contrário conjuga diferentes verbos e possibilidades: interagir, indagar, sentir, cooperar, descobrir, construir, compreender, experenciar, tentar, ultrapassar, transformar e refletir. A escola laboratório é descoberta e não repetição.
A postagem também é uma reflexão sobre o papel do professor, que pode escolher: ser um mero transmissor de conhecimento ou um professor mediador e reflexivo. O professor precisa saber que verbos pretende conjugar com seus alunos.
A reflexão me fez lembrar de uma música dos Titãs “Flores”, cuja letra diz que“as flores de plástico não morrem”. Não morrem porque não são de verdade, porque não se arriscam. Não se arriscam porque não têm vida. Para termos uma educação de qualidade é preciso arriscar.


Referências: 
Vídeo: Escola - Mais laboratório e Menos Auditório. Professor Fernando Becker. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xjfKBGIHPjs



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