sábado, 29 de abril de 2017

Educar para a complexidade


Vivemos num mundo globalizado e digital. A tecnologia faz parte do nosso cotidiano, mas de que forma o uso integrado de novas mídias desafiam professoras e alunos à construção de uma nova escola? Essa escola de que nos falam os textos da interdisciplina de Projeto Pedagógico em Ação, que faz do aluno sujeito e autor das aprendizagens e que possui um currículo flexível que seja formatado pelos aprendizes e inclua alunos, professores e família. Um currículo interdisciplinar, onde todas as disciplinas conversem entre si e façam parte de um todo dentro do processo educativo.
Quando falamos em globalização, métodos globalizados e tecnologias da educação, estamos falando de uma mistura homogênea. De tal forma que, as ferramentas digitais, quaisquer que sejam: notebook, celular, tablete, louça digital, favoreçam a educação. Os avanços tecnológicos permitem dispor ainda de instrumentos com novas utilidades e capacidades. Podemos combinar combinar vários desses recursos ao mesmo tempo.
Essa conexão é verdade, um eixo do ensinar para a complexidade. Segundo Zabala (1998), ensinar para a complexidade é selecionar conteúdos, valendo-se dos diferentes conhecimentos a partir de um enfoque globalizador. É fazer com que o conhecimento cotidiano dos alunos seja capaz de responder, da melhor forma possível, aos problemas reais. A tecnologia pode nos aproximar do outro e de muitos mundos e ao mesmo tempo nos aproximar de nós mesmos e do nosso mundo, mas é ferramenta que deve servir à educação e não o contrário. Não basta ter informática na escola, nós precisamos como educadores, questionar o uso que fazemos deste e de outros recursos que temos em nossas mãos. Estamos educando para a complexidade?


Referências:
ZABALA, Antônio. A Prática Educativa: Como ensinar. Editora ArtMed, 1998. 
FAGUNDES, L., MAÇADA, D., SATO, L.; Aprendizes do Futuro, As Inovações Começaram, MEC, 1999.
HERNÁNDEZ, Fernando - Transgressão e Mudança na Educação - os projetos de trabalho; Porto Alegre: ArtMed, 1998.
Projetos de Aprendizagem – Uma experiência baseada em ambientes telemáticos.Autores: Léa da Cruz Fagundes, Rosane Aragón de Nevado,Marcus Vinicius Basso, Juliano Bitencourt, Crediné Silva de Menezes e Valéria Cristina P. C. Monteiro.




3 comentários:

  1. Olá Kátia,
    Bom texto.
    Todos os autores indicados na bibliografia devem aparecer no texto.
    Att,
    Tutora Rocheli

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    1. Confesso que esta informação é nova para mim,os textos da bibliografia embasaram minha escrita. Essa é uma regra?

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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