Pela liberdade de expressão!
"Somos
como quatro mosqueteiras, sempre juntas, no melhor e no pior. Tão diferentes,
mas tão próximas. Só a gente sabe as milhas de distância pra chegar até aqui e
as esquinas por que passamos. Essa luta é nossa. Essa luta é da Mafalda! Seguir
e lutar.Temos muita sorte de termos uma a outra nessa caminhada UFRGS. Se a
vida é trem bala, somos o Orient Express. Essa luta é nossa! Essa luta é
da Mafalda!"
Estamos
construindo nosso blog coletivo(eu e as colegas Angela, Franciely e Mara), na interdisciplina de Projeto Pedagógico em Ação,
absorvendo textos de diferentes autores, tentando encontrar um caminho de
ligação em nossas aprendizagens e um elo de troca de conhecimento. Dentro do Projeto Mafalditas (inspirado no personagem questionador e lutador de Quino), tem sido um
desafio muito grande organizar nossas intenções e nossas práticas em nossa
escrita.
Somos
quatro estudantes do PEAD com trajetórias de vida distintas, diferentes
pensamentos e ideias sobre tudo e sobre todos, somos educadoras com funções
diferentes em diferentes escolas, com quatro projetos que trazem elaboração e
propostas diferenciadas também. Sendo assim, como trabalhar deforma coletiva na
intenção de uma escrita que traduza nosso pensar coletivo sem perder nossa
individualidade?
DUPRAW
e AXNER, CAMPOS et al (2003, p. 70), falam sobre os diferentes aspectos
culturais, que afetam as interações em grupo, tais como: diferentes estilos de
comunicação (nem sempre a comunicação é fácil, mesmo quando há conhecimento
mútuo entre os alunos); diferentes atitudes diante de conflitos; decisões;
diferentes atitudes diante de novas descobertas e diferentes abordagens sobre o
conhecimento:"A aprendizagem colaborativa parte da ideia de construção
coletiva, na busca de novos conhecimentos, que por sua vez, resultam da
interação entre os indivíduos."
Nesse
sentido, as diferenças que nos distanciam são as mesmas que nos aproximam na
construção do blog e na busca pelo conhecimento. Existem diferenças entre nós e
entre o fazer individual e o fazer coletivo. A solidão que existe em ser
reflexivo individualmente nos acorda para a importância da criação de lógicas
de trabalho coletivas, para a necessidade da troca de experiências e de
compartilhar nossas reflexões. Para gerar reflexão efetiva e gerar conhecimento
é preciso compartilhar. Estamos aprendendo que o fazer coletivo não significa
exclusão da individualidade, mas a soma dessas individualidades, que traduz em si, nossas dúvidas e descobertas.
Referências: CAMPOS, F. et al. Cooperação e aprendizagem on-line. Rio de Janeiro: DP&A,
2003.
Olá Katia,
ResponderExcluirEste trabalho coletivo não é fácil, mas precisamos estar dispostas a aprender com o outro e também ensinar, ouvir e ser ouvida. As diferenças só tem a contribuir.
Att,
Tutora Rocheli