Piaget (1926) nos diz que para que o método
dê resultado, é preciso regulá-lo por meio de controle e por regras, que atuem
na forma de fazer e interpretar a pergunta. Devemos evitar a sugestão da
palavra e a regra. É necessário ao pesquisador “[...] conhecer a linguagem
infantil e formular as perguntas nessa mesma linguagem [...]” (Piaget, 1945,
p.15)
A forma de o pesquisador perguntar é
essencial, provocando na criança a necessidade de explicar a sua resposta. Isso
evita uma série mecânica de perguntas parecidas; É importante um clima agradável, livre de
interferências externas; A aplicação piloto do método para verificar a
coerência do método com o objetivo; A
relação de tranquilidade estabelecida para a criança com linguagem
adequada do aplicador; A quantidade de perguntas também adequadas à idade da
criança; A qualidade das perguntas feitas; A precisão do problema a ser
investigado pode ter variáveis que podem ajudar ou atrapalhar a pesquisa; A
prática do método e a reflexão da aplicação após a apreciação de uma entrevista
filmada e transcrita são fundamentais; O educador deve valorizar as respostas
do sujeito e sua forma de pensar acima dos resultados.
A interferência do professor, deve ser mais
estimuladora e provocadora do que direcionada a obter determinada resposta ou
resultado. Mais do que perguntar neste caso, é fundamental saber “como
perguntar”. Eis aí nosso maior desafio,
aprender a perguntar, pois que a pergunta não deve ser a resposta, deve ser simplesmente
o que é: a pergunta.
Referências:
MARQUES, Tânia B. I. Método Clínico Piagetiano. Exemplo de Transcrição
MARQUES, Tânia B. I. Sobre a aplicação das provas operatórias.
Referências:
MARQUES, Tânia B. I. Método Clínico Piagetiano. Exemplo de Transcrição
MARQUES, Tânia B. I. Sobre a aplicação das provas operatórias.
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