Em
setembro de 2016 escrevi a postagem A História e o Tempo, falando sobre o poema
“Marcas da Vida”, que é o prefácio para a pintura “A Grande Onda de Kanagawa”,
do artista japonês Katshuhiko Hokukai, mais conhecida como “A Onda”. A obra retrata
uma enorme onda ameaçando barcos e pescadores, tendo como pano de fundo o Monte
Fuji.
Hokukai
recriou “A Onda”, mais de 30 vezes, nos mostrando que o tempo, mais do que história
é sinônimo de vida e vida é sinônimo de possibilidades de criar, recriar, viver
e olhar. Na postagem sugiro o exercício do olhar diário em nossas escolas,
registrando cenários, brincadeiras, aprendizagens, descobertas e arquiteturas
em tempos diferentes, de diferentes formas e ângulos.
É
um exercício que ressignifica o tempo, o espaço, nosso fazer e nossa forma de
ver e pensar sobre o que estamos propondo e o que podemos propor, sobre o que
estamos vendo e o que ainda não vimos, sobre o que é e pode ser.
Nas cenas registradas abaixo vemos Laura (Jardim A) arquitetando o brincar de maneira surpreendente. Preocupada com a filha “Laurinha”, que não conseguia dormir com o barulha na sala, ela criou um berço protegido, onde ao mesmo tempo o bebê poderia dormir e ela poderia conferir se a filha estava bem. Organizou as cadeiras, emparelhou e equilibrou as almofadas de maneira tão perfeita que me fez lembrar as pedras de Machu Picchu.
Temos rotinas marcadas na Educação Infantil, mas todos os dias as crianças inventam criam, fazem de conta, jogam e arquitetam o brincar de forma inusitada. Nada se repete. Todos os dias são diferentes.
Nas cenas registradas abaixo vemos Laura (Jardim A) arquitetando o brincar de maneira surpreendente. Preocupada com a filha “Laurinha”, que não conseguia dormir com o barulha na sala, ela criou um berço protegido, onde ao mesmo tempo o bebê poderia dormir e ela poderia conferir se a filha estava bem. Organizou as cadeiras, emparelhou e equilibrou as almofadas de maneira tão perfeita que me fez lembrar as pedras de Machu Picchu.
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