quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Sem ser criança verdadeiramente não é possível ser verdadeiramente adulto

Freud estava convencido da origem dos distúrbios neuróticos dos seus pacientes nas experiências da infância e foi um dos primeiros teóricos a enfatizar a importância do desenvolvimento infantil. De acordo com a sua teoria psicanalítica do desenvolvimento, as crianças passam por uma série de estágios psicossexuais. O papel do inconsciente, a importância das experiências da infância e a operação dos mecanismos de defesa são alguns exemplos das noções psicanalíticas freudianas que fazem parte da psicologia contemporânea. Ao “dar ouvidos” ao inconsciente, Freud abriu as portas para sentimentos, fantasias, sonhos, desejos e pensamentos reprimidos. Foi Freud quem descobriu que a fala podia ser um importante instrumento para a cura das doenças. Hoje, graças às descobertas freudianas, procuramos o porquê dos comportamentos excessivos, sabendo que as neuroses humanas não são sinônimo de loucura.  E mais do que isso, aprendemos com Freud que podemos ser “eu”, sendo muitos.
Os estágios do desenvolvimento infantil definidos por Freud são fundamentais no aprendizado da criança. Conhecendo esses estágios é possível entender e pensar na melhor forma de planejar esse aprendizado e educar a criança. O inconsciente é um poderoso agente do comportamento. Quando o inconsciente é reprimido e ao seu conteúdo é negada a conscientização, o consciente acabará sendo esmagado por esse inconsciente que mesmo aprisionado encontrará um jeito de sair. Realidade e fantasia fazem parte da vida da criança. Assim como nos contos de fada existe sempre o herói e o vilão, o bem e o mal, é fundamental para a criança, conseguir externar suas ansiedades e aflições. Pois a vida não é só feita de coisas belas. As crianças precisam conseguir elaborar em suas mentes, formas de lidar com isso. Sem ser criança verdadeiramente, não é possível ser verdadeiramente adulto. 
                                         
             "Brincando se pode dizer de tudo, até a verdade." Sigmund Freud
               www.youtube.com/watch?v=bIlFz3a0vJw

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